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Maksim Mrvica completa hoje 37 anos. Nasceu em Sibenik, na Croácia, a 3 de Maio de 1975. É considerado um músico “crossover”.
Para quem gosta de música felizmente que há também o “estilo crossover”.
O termo Crossover significa uma mistura, algo que não se enquadra em nenhuma categoria (crossing over). O que não invalida que o próprio termo não acabe por designar um estilo próprio como se constata na indústria automóvel em que os “crossover” já constituem um segmento próprio. O mesmo aconteceu no mundo da música.
No mundo da música clássica assume-se que os Três Tenores iniciaram o estilo crossover na década de 90, o que significa ignorar o êxito popular de Mario Lanza na década de 50 com várias interpretações a atingirem o topo das tabelas de música pop. Mas assumindo os Três Tenores como referência para esta classificação, foi Freddy Mercury quem baralhou definitivamente a crítica com o «CD mais bizarro do ano» - “Barcelona” editado em 1988 e que conquistou todos os públicos. Em 1995 Vanessa-Mae, a menina-prodígio do violino, toca peças clássicas intercaladas com versões modernas e apresenta-se em palco ao melhor estilo duma pop star. O êxito é imediato e mundial e apesar de ser rotulada de “Lolita violinista” por muitos críticos, desperta o interesse de produtores que vão impulsionar o surgimento de novas formações de intérpretes e músicos clássicos a tocar música “crossover”. O êxito desta nova forma de abordar a música clássica leva também músicos a assumir individualmente uma nova postura em palco para com a música e o público.
Para quem tenha curiosidade sobre o tema, aconselho a leitura do artigo Crossover (music) da Wikipedia.
«O virtuoso não serve a música. Serve-se dela» - Jean Cocteau
Grieg - Concerto nº 1 para piano e orquestra (1º andamento)
Exodus – tema do filme com o mesmo nome
Rimsky-Korsakov - O voo do moscardo
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